As emerging giants brasileiras são de dar orgulho para o mercado nacional das startups. Em um levantamento feito no final de 2021, várias empresas tiveram destaque pela performance, e algumas delas foram convidadas para o primeiro Programa Emerging Giants no Brasil.
O programa é uma iniciativa encabeçada pelas empresas KPMG e a Distrito, cujo objetivo é dar suporte aos empreendedores de startups que apresentaram desempenho diferenciado e se enquadram no perfil das gigantes emergentes.
Esta movimentação no mercado e crescimento “fora da curva” das Emerging Giants faz com que investidores mirem seus olhares (e recursos) para estas startups. Estar por dentro dos fatores que fazem elas se destacarem é algo que não pode sair do radar dos founders.
Acompanhe e entenda por que o mercado está de olho nas Emerging Giants.
Gigantes na performance, mas também no propósito
As características das Emerging Giants já são conhecidas. São empresas novas, tecnológicas, que despontam nos seus setores de atuação, recebem investimentos altamente consideráveis no universo das startups, e geram receitas acima do que é praticado. De certa forma, estão consolidadas no mercado, mas apresentam alto potencial para se desenvolverem cada vez mais.
Porém, um ponto interessante é que os investidores também valorizam o propósito das Emerging Giants. Elas são criadas com objetivos claros para entregar soluções de problemas e questões reais, tangíveis para o consumidor, com foco na inovação. Há um fio condutor nestas startups que traciona a performance, além do capital, e mantém o objetivo delas permeado em toda a trajetória.
Emerging Giants brasileiras em destaque
O Programa Emerging Giants no Brasil selecionou algumas startups para compor a primeira turma do projeto. Ao analisar os segmentos delas, o top 3 é formado pelas fintechs, que aparecem com força e lideram com 27,6% das empresas convidadas para a iniciativa. Em seguida, estão as adtechs, com 12,4% e as retailtechs representam 10,5%.
Além desses indicadores, também foi identificado que as Emerging Giants possuem fundadores com histórico consolidado de inovação, de alavancagem de negócios e bons mentores; um produto que resolve problemas reais com uma tecnologia preparada para essa missão; estratégia de atração de investimentos, seja por rodadas, IPO ou venda e aquisição; tração com clientes pagos e modelo de negócio adequado; e escalabilidade, com potencial de ser uma empresa global.
Investir para acelerar
Quem é founder sabe da importância de receber aportes financeiros para fazer a empresa crescer e se consolidar. E o cenário é favorável! No final de 2021, foi identificado que os investimentos nas startups brasileiras foi 3 vezes maior que em 2020.
No caso das Emerging Giants, as empresas que se enquadram neste perfil tiveram uma média de 2,4 investimentos e, absorveram mais de US$ 1,3 bilhão desde 2011, número bastante expressivo para as novatas do mercado.
Para as startups que vêm galgando espaço, é fundamental construir parcerias para ter acesso às rodadas de investimentos, desenvolver o networking e entrar para o ranking das startups miradas pelos investidores.
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